TIPOS DE ESCOLAS DA METADE DO SÉC. XIX E FOTOS PÁTIOS E SALAS DE AULA E ED.FÍS NO BRASIL
Tipos de escolas (metade do séc. XIX)
•Escolas régias herdadas do período colonial (espaços improvisados como casas antigas);
•Escolas domésticas (professores contratos por fazendeiros);
•Escolas organizadas por grupos de pais que pagavam os salários dos professores
•Colégios (masc. e fem.) – final do séc. XIX
Foto do primeiro prédio educacional
de Belo Horizonte
Grupo Escolar Pedro II
Inaugurado em setembro de 1926
Pátio interno e salas de aula
A Educação Física no Brasil
Metade do séc. XIX
Construindo um Brasil novo: a Educação Física como instrumento da ordem.
Instituições Médicas e Militares
Idéias Higienistas
Educação das Elites
Onde: Colégios
Conteúdo: Ginástica
A Educação Física na educação das elites: um distintivo de classe
Influência Européia trazida pela Corte.
Uma nova ordem social – sociedade escravista para sociedade capitalista
Uma valorização das cidades e de costumes urbanos.
Uma nova elite – robusta, saudável e conhecedora de novos hábitos
A educação das elites, a educação do povo e o papel da Educação Física.
Em 1872 apenas 10% da população morava nas cidades.
Dois movimentos:
Imigração – dava conta do trabalho e aumentava a população branca.
Educação do povo – muitos problemas (resistência das famílias, poucas escolas, poucos professores,etc) mas a EF também foi pensada
Parecer de Rui Barbosa em 1882:
Instituição de uma sessão de ginástica em cada escola normal.
Extensão obrigatória de ginástica a ambos os sexos (formação de professores e escola normal)
Em relação a mulher: a harmonia da formas feminis e a exigência da maternidade futura.
Inserção da ginástica nos programas escolares como matéria de estudo, em horas distintas do recreio, e depois das aulas.
Equiparação dos professores de ginástica.
Apropriação seletiva do ideário burguês Europeu.
A EF aparece como instrumento ideal para forjar indivíduos saudáveis e úteis para ocupar funções especificas na produção e na defesa da pátria.
O movimento de imigração do campo para a cidade traz consigo o aumento das doenças e a mortalidade infantil cresce.
O discurso médico se potencializa.
A instituição médica passa a defender um melhoramento da raça.
O estado e a instituição médica afinam o discurso:o povo brasileiro precisa mais do que qualquer outro da EF (ginástica), pois este apresenta estado avançado de degeneração da raça.
Mas o problema estava nas condições de trabalho que o novo sistema econômico impunha.
O Povo resiste. A revolta da vacina em 1904.
O mundo presenciava a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). Declínio do prestigio europeu.
O mundo presenciava também a ascensão do esporte moderno.
Discurso médico muda o foco: a infância e as condições de trabalho passam a ter uma importância acentuada.
Criação da ABE (Associação Brasileira de Educação) em 1924 (movimento da Escola Nova).
Discurso do movimento da Escola Nova afina com o discurso da Sociedade Brasileira de Higiene.
Em 1929, no Rio de Janeiro, acontece o primeiro congresso Brasileiro de Eugenia.
Fernando de Azevedo é o pensador que se apresenta defensor da EF com o propósito de melhoramento da raça.
Incentivava o modelo ginástico sueco, em detrimento ao modelo alemão.
Sugere a dança para as mulheres.
Incentiva a criação de cursos de formação de educadores físicos.
Os primeiros defensores da inclusão do esporte nas aulas de EF (escola) aparecem nos debates da ABE (1930)
A segunda Guerra Mundial adia os planos do esporte. A EF passa a ser entendida como preparação dos homens para a guerra.